terça-feira, 22 de junho de 2010

Ai meu Deus, tem dó de mim!

Pro’nde que eu sou?
O que’u tô sendo?
Que tão me fazendo?
Como é que vou?


Você que vê da cidade
Não sabe do caranguejo a metade
Dessa lama que eu comi.
Não sabe da reza a vontade
Ai Meu Deus tem dó de mim!

Mas é roçando descalço que se colhe de alpercata
É parindo com dor que se gera um doutor
Eta medo pai-d’égua, eita vida medonha
É o medo do medo, é a vida é o velório


Pro’nde que eu sou?
O que’u tô sendo?
Que tão me fazendo?
Como é que vou?

Ainda tem você Menina
Sempre mal acostumada
A ser sempre bem amada, mimada
Não sabe o fim de quem ama gente ruim
Ai meu Deus tem dó de mim!

Mas é roçando descalço que se colhe de alpercata
É parindo com dor que se gera um doutor
Eta medo pai-d’égua, eita vida medonha
É o medo do medo, é a vida é o velório.



Fabiano Soares

2 comentários:

  1. Muuuuuito legal mesmo...
    assim tipo João do Vale, sei lá, meio a vida é uma festa...

    tem q por ritmo nela, tem mesmo, mas tá linda, amei...

    Fernanda...

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  2. Adorei o novo visual do Blog e claro, as cronicas estao cada vez, melhoressssssssss. beijos
    Lucimara
    lparajara@yahoo.com.br

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